A vida em Amesterdao



Nao o retalho da vida de um medico, mas o retalho da vida de uma portuguesa na terra dos diques, bicicletas, tulipas, moinhos, queijo... e sim, das drogas e do Red Light District tambem.


domingo, 30 de janeiro de 2011

Era previsivel, claro...

Nova cidade, novo alias, novo blog.

http://vidanoporto.blogspot.com

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Dit is het einde van "Het Leven in Amsterdam"

Ou em bom Português, o fim. A esta hora estou a apanhar o aviao.

Foram um pouco mais de quatro anos a contar as minhas aventuras e desventuras, partilhar momentos e disparates, e registar esta experiencia de viver longe de casa.

Foram 4 anos na terra das túlipas, das socas, dos canais, dos moinhos, do red light e das drogas liberalizadas. E na terra de tantas outras coisas mais importantes. Muitas documentadas aqui, muitas outras nao. 4 anos na terra da qualidade de vida.

Aprendi imenso, trabalhei muito, estudei imenso, conheci pessoas fantásticas e locais maravilhosos. Levo daqui muita bagagem nova que valorizo muito e que me faz feliz.Viajei, aprendi uma língua nova e alarguei os meus horizontes. Principalmente isso.

Mas a partir de hoje, este blog deixa de fazer sentido.

Vou regressar a Portugal. Vou trabalhar para o Porto. Surgiu um convite inesperado mas irrecusável. Agora é tempo de arrumar malas, empacotar tralhas, tratar da burocracia necessária (e é tanta) e levantar ancora.


Volto porque quero, porque acho que é a melhor escolha para mim e para nós neste momento. E volto sabendo que pode ser um regresso definitivo ou meramente temporário. O meu mundo alargou-se, os meus horizontes abarcam nada menos que o mundo inteiro. Sinto hoje que se a oportunidade certa voltar a surgir, em 2 duas semanas faço as malas volto a partir a aventura.

Abraço 2011 com um novo projecto profissional, numa cidade em que nunca vivi. Regresso a Portugal, mas não completamente a casa.

Fazer novas amizades, criar novas rotinas, descobrir recantos e explorar novas paragens e ambientes.

A vida em Amesterdão continua, mas sem mim. Não o encerro, mas não creio que voltará a ser actualizado. Obrigada a todos os que partilharam desse lado do ecrã. Até um dia. Quem sabe crio uma Vida em …








Hard not to be so hard on myself
I'm tryin to learn to keep my money in check
I listen to my friends, when they say
It's destiny, It's meant to be this way,

I've found that they're right,
and now i see,
that all this time 'n i had the key,
so now I'm gonna roll like i got nothing but luck,
with a spring in my step, as i strut down the block
I see the boys stare n', I hear them talk

As far as i go, as far as i know
I've always got, a place called home,
I cross all the seas, It's fine by me,
cuz I'll never be,
far from home

My heart takes a hit, and then my heart hits back,
and each day i find comfort in the fact,
I listen to my friends when they say
man just relax, cuz it's a game,
I've found they're right,
and now i see,
I'm gonna have my fun
and what will be will be


Now I'm walking up the street
whistling this,
everythings in place
cuz I can't miss
I smile at my girls n', blow em a kiss

As far as i go, as far as i know
I've always got, a place called home,
I cross all the seas, It's fine by me,
cuz I'll never be,
far from home

As far as i go, as far as i know
I've always got, a place called home,
I cross all the seas, It's fine by me,
cuz I'll never be,
far from home

far from home
far from home

Quase la

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Coisas que a Vida em Amesterdao me ensinou (VIII)

A correr. Nem mais. Até vir para cá abominava correr, achava uma palermice pegada, correr sem objectivo, só por correr...

Até que comecei a correr no parque com uma amiga. E nao conseguia correr mais de 20 minutos sem sentir que o coracao me ia saltar pela boca. E depois já aguentava 30 minutos, e depois 40 e 50 e uma hora. E comecei a correr com alguma frequencia 1 hora. E entretanto juntei-me a outras pessoas que corriam.

E houve um dia em que perguntei: E que tal se nos inscrevessemos na meia-maratona?

E houve um dia em que fiz 22 kms a correr. E houve um outro dia passado uns meses que corri os 18 kms que separam Amsterdam de Zaandam.

E aprendi que até para se gostar de correr é preciso aprender.

Sobre a festa de logo a noite

Só tenho a dizer... M-E-D-O!

Psicologicamente, este mes tem sido complicado.

Mas pior que isso... Nao sei se o meu fígado vai aguentar esta mudanca.

Essencial por estes dias de festas


Obrigada Frankie.

Sobre a festa de ontem

Só posso dizer que adorei, que me emocionei, que me achei imerecedora, que me sinto cheia de sorte por ter tido estes colegas.

E que apanhei um pifo.

Indeed




"Some people think they're always right
Others are quiet and uptight
Others they seem so very nice, nice, nice, nice, nice, nice...(oh-ho)
Inside they might feel sad and wrong (oh no)"


terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Extraordinary song






"-Do I so worry you, you need to hurry to my side?
-It's very kind
But it's to no avail; I don't want the bail
I promise you, everything will be just fine

If there was a better way to go then it would find me
I can't help it, the road just rolls out behind me
Be kind to me, or treat me mean
I'll make the most of it, I'm an extraordinary machine."




Coisas que a Vida em Amesterdão me ensinou (VII)

A apreciar mais certos momentos, que pela sua natureza, são raros.

Uma conversa a lareira, um abraço a um familiar que se calhar não se volta a ver, uma troca de olhares na altura certa, um beijo.

Tudo coisas que a proximidade torna menos visível. Quando achamos que o podemos fazer amanha, não o fazemos hoje de certeza.

Olha que coisa mais linda...

mais cheia de graca...

A prenda de despedida que a "minha assistente" me ofereceu. Disse-me que esteve uma hora na loja antes de escolher...
















Um fio, pregadeira e anel (cats's eye stone) lindos, maravilhosos e completamente a minha cara. 2a feira vao comigo para o trabalho novo.


Sou uma mimada.


(a camara do bb está embaciada e só tira fotos péssimas...)

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Coisas que a Vida em Amesterdão me ensinou (VI)

O apreciar os jantares em casas de amigos.

Os serões na conversa, a jogar poker ou a ver um filme. Muito mais do que ir dançar para uma discoteca. Ainda gosto de o fazer, mas não com a mesma intensidade/frequência.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Mushaboom





" I got a man to stick it out / And make a home from a rented house / And we'll collect the moments one by one / I guess that's how the future's done"


sábado, 22 de janeiro de 2011

Coisas que a Vida em Amesterdão me ensinou (V)

Que há muita gente muito mas muito corajosa. Vidas complicadas, experiências difíceis. Pessoas que se lançam no vazio. Que se atiram ao sonho, que não desistem, que nunca baixam as armas. Que fazem as coisas acontecer.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Coisas que a Vida em Amesterdão me ensinou (IV)

Amigos fazem-se em todo o lado. O medo paralisa. A nossa cabeça e, muitas vezes, o nosso pior inimigo.

Land of Sunshine



" You have a winning way, so keep it / Your future, your future, your future... / You are an angel heading for a land of sunshine / And fortune is smiling upon you!
Prepare for a series of a comfortable miracles / From fasting to feasting / And life to you is a dashing, bold adventure / So sing, and rejoice, sing, and rejoice
And look for the dream that keeps coming back / Your future, your future, your future...
Pat yourself on the back and give yourself a handshake / 'cause everything is not yet lost...
Does life seem worthwhile to you
?"

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Coisas que a Vida em Amesterdão me ensinou (III)

Que a mudança e mais assustadora antes de tomarmos a decisão do que depois.

E faz-nos crescer tanto.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Socrates

" Não sou nem Ateniense nem Grego, mas sim um cidadão do mundo" estava a saída do metro da Faculdade.

Ja nessa altura gostava desta frase.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Coisas que a Vida em Amesterdão me ensinou (II)

E possível uma sociedade equilibrar as necessidades da vida privada com a profissional. Sei que e possível, mantendo altos níveis de produtividade.

Trabalhar das 1oh as 13h e das 15h as 20h e estúpido, não faz sentido nenhum e não serve ninguém.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Coisas que a Vida em Amesterdão me ensinou (I)

O apreciar o sol e o bom tempo.

O quão importante e aproveitar os dias de sol. Simplesmente sentar numa esplanada, fazer uma pausa e aproveitar.

Um dos meus contos preferidos

" This is a story of the lake and the three big fish that were in it, one of them intelligent, another half-intelligent, and the third, stupid.

Some fisherman came to the edge of the lake with their nets. The three fish saw them.

The intelligent fish decided at once to leave, to make the long, difficult trip to the ocean. He thought, "I won't consult with these two on this. They will only weaken my resolve, because they love this place so. They call it home. Their ignorance will keep them here."

The intelligent fish saw the men and their nets and said, "I"m leaving." The half-intelligent fish thought, "My guide has gone. I ought to have gone with him, but I didn't, and now I've lost my chance to escape. I wish I'd gone with him.

He mourns the absence of his guide for a while, and then thinks, "What can I do to save myself from these men and their nets? Perhaps if I pretend to be already dead! I'll belly up on the surface and float like weeds float, just giving myself totally to the water. To die before I die."

So he did that. He bobbed up and down, helpless, within arm's reach of the fishermen.

"Look at this! The best and biggest fish is dead." One of the men lifted him by the tail, spat on him, and threw him up on the ground. He rolled over and over and slid secretly near the water, and then, back in.

Meanwhile, the third fish, the dumb one, was agitatedly jumping about, trying to escape with his agility and cleverness.

The net, of course, finally closed around him, and as he lay in the terrible frying-pan bed, he thought, "If I get out of this, I'll never live again in the limits of the lake. Next time, the ocean! I'll make the infinite my home."


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Not so criptic post.

Ando a dormir pouco e mal. Demoro que tempos a adormecer a dou voltas e voltas na cama. O cérebro nao desliga e de manha assim que acordo os primeiros pensamentos sao sempre sobre o mesmo assunto.

Tenho mil coisas para tratar, processos burocráticos para atacar, milhoes de pequenas coisas para organizar. Nao tenho tempo para nada. A lista parece nao ter fim.

Já sofro de ansiedade antecipada.

Ainda nao fui e já sinto saudades.

Ainda nao cheguei e já sinto o choque.

Tudo se resolverá, claro. Resolve sempre.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

VIP

Amanha vou conhecer e estar com ele.

O mágico Holandes mais famoso... já ando a pedir aos santinhos... se ele me fizer desaparecer, que me faca reaparecer no Bali, ok?!

Pelo sim pelo nao, amanha trago bikini para o trabalho!

Decision time










segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

notas soltas de 15 dias em Lisboa (VI)

Apesar dos pontos todos abaixo, gostei muito destes 15 dias em Lisboa.

Estar com amigos e família. Sentir que, apesar de tudo, Portugal é a minha casa. E que me sinto bem por lá.

Tanto que ontem não me apetecia regressar.

Felizmente, hoje já me passou.

notas soltas de 15 dias em Lisboa (V)

A quantidade de buzinadelas que se ouvem no transito é qualquer coisa de extraordinário. O que o espírito Natalício não chegou as filas.

notas soltas de 15 dias em Lisboa (IV)

Choveu mais de metade do tempo em que estive em Portugal. Venho zangada com o Santo.

notas soltas de 15 dias em Lisboa (III)

Tive muito mais frio em Lisboa do que tenho em Amesterdão. Constipei-me. Lamento, já não estou habituada a ter de usar casacos de penas em casa.

notas soltas de 15 dias em Lisboa (II)

Gostava muito de poder passear em Lisboa a olhar para a luz, os prédios, os candeeiros e fachadas. Infelizmente, tenho de ir de olhos postos no chão.

A quantidade de cócós na rua é absolutamente assustadora.

notas soltas de 15 dias em Lisboa (I)

O Manzarra e a Claúdia Vieira que me desculpem, mas a apresentacão dos Ídolos foi fraquinha, fraquinha...

Da minha passagem de ano

Gira, boa comida e melhor companhia. Abracos, beijos e iniciar o ano com planos e projectos, como sempre.

E depois, Tuxa a ser Tuxa.

As 3.15h fui-me deitar cheia de sono na cama dos anfitrioes enquanto a malta ainda festejava. E como de costume, fui acordada as 6.30h pelo meia-laranja para irmos para casa. Sou uma verdadeira PARTY ANIMAL... (not).

(Há uns cinco anos tinha adormecido na cama da filha dos mesmos anfitrioes depois de 2 horas a preparar -e provar- caipirinhas na passagem de ano. Fui encontrada toda enrolada numa cama para uma crianca de 5 anos enquanto os donos faziam uma visita guiada a casa.... do género: -Aqui é o quarto da nossa filha... e ve-se uma matulona de 1,78 cms a dormir numa cama com 1 metro de comprimento... Priceless!!!)

Eu e a KLM (parte III)

Chegados a Lisboa fomos esperar a bagagem.

Todas as malas tinham um aspecto impecável excepto uma. A quem pertencia?!

Precisamente.

Uma das nossas malas parecia ter sido mergulhada numa piscina durante 10 minutos. Para além de toda a roupa estar ensopada, tudo o que era roupa clara tinha ficado tingida. Os carregadores de baterias do telemóvel e máquina fotográfica também estavam molhados, os sapatos idem idem, aspas aspas.

Ninguém nos conseguiu dar uma explicacao para o fenómeno. Nós presumimos que devia haver uma fuga no sistema de refrigeracão ou algo do género e que a mala devia estar estrategicamente colocada por baixo do ponto crítico. Como não era de plástico (rígido) foi absorvendo a água durante 3 horas.

Depois de uma hora de espera e reclamacao feita, lá saímos do aeroporto e pudémos comecar a gozar as férias.

Com dois dias de atraso e muito stress depois, tínhamos (finalmente) chegado.

Eu e a KLM (parte II)

Depois de tanto stress, no domingo lá fomos para o aeroporto. Eu que sou sempre apologista de chegar em cima da hora concordei que com o caos instalado, era boa ideia irmos cedinho.

E chegamos 3 horas antes do voo.

Schipol ainda estava caótico com filas por todo o lado e pessoas a distribuir águas e sandes pelos corredores fora mas conseguimos chegar ao nosso check-in sem stress.

(Com as mudancas de voos nao conseguíamos fazer check-in online, já que o voo original era KLM e íamos voar na TAP)

Depois de uma hora na fila, entregamos a bagagem, os passaportes, as reservas e...

...

...

Não podíamos embarcar!!!!

...


A KLM tinha emitido apenas os códigos de reserva, mas não novos e-tickets, pelo que sem e-tickets emitidos, não poderíamos entrar no avião. A senhora era muito simpática e estava com pena de nós, mas não podia ajudar. Disse-nos para deixarmos as malas com ela e irmos ao balcão da KLM pedir ajuda.

O meia-laranja só suspirava e dizia que estava mesmo a ver que íamos ficar em terra...

Peguei de imediato no telefone e voltei ao ataque com a KLM!!! 15 minutos depois, tinha o meu e-ticket, 40 minutos depois, tinha o e-ticket do meia-laranja!!! Entregámos a bagagem e fomos para a porta de embarque.

Com um atraso de uma hora, lá partimos!