A vida em Amesterdao
Nao o retalho da vida de um medico, mas o retalho da vida de uma portuguesa na terra dos diques, bicicletas, tulipas, moinhos, queijo... e sim, das drogas e do Red Light District tambem.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Nao pensei...
C'est la vie...
quinta-feira, 20 de maio de 2010
E desde que regressei...
Mas o molhinho de folhas de papel que há-de ter de ser entregue já nao está em branco.
@ Munique: o capítulo final
Partímos ainda faltavam uns minutinhos para o meio-dia e o GPS previa chegada a Amesterdao as 19.45h. Perfeito, dava para jantar e descansar no sofá antes do regresso ao trabalho. Pois... Chegámos, de facto, a uma da manha!!
Entre um acidente na auto-estrada que causou uma fila infernal (2 horas para fazer 8 kms), filas e transito lento causado por milhares de Ecuménicos em carros, autocarros, autocaravanas que regressavam a casa e entupiram as autoestradas todas, tudo nos aconteceu!
Parar para meter gasolina? Pois, é para esquecer! Comer? Filas de gente a acotovelarem-se e a tentar passar a frente (almocámos já passava das 18h que foi quando os ecuménicos pararam de comer). Ir ao wc?! Impossível (estive mais de 20 mns numa fila...). Enfim, uma viagem para esquecer. Valeu a boa-disposicao intercalada com episódios que podiam ter sido tirados do "Mulheres a beira de um ataque de nervos" para nos aguentar.
@ Munique: dia 2
Decidimos explorar um pouco mais fora do centro, seguindo algumas dicas que a Ana, amiga da Andorinha, nos tinha dado na véspera. E pronto, o resto é história... fartámo-nos de andar a pé o dia todo, parámos no biergarten dos Jardins Ingleses onde vazámos litros (juntando o que os 2 bebemos) de cerveja com pretzel (nham, nham), andámos mais umas horas, encontrámos finalmente uma esplanada aquecida (o meu lado ecologista fica doente com tal desperdício mas o meu corpito gelado adorou) e depois fomos jantar com a malta toda num restaurante Afegao absolutamente divinal!
O google maps ficou todo maluco por duas vezes quando fiz o planning do percurso, deu-lhe um piripaque, bloqueu e depois disse nao que nao era possível planear tal roteiro a pé... go figure... só como passeio de carro era possível!! E nao, nao andámos assim tanto...
De modos que foi mais ou menos isto, com mais umas paragens e pequenos desvios que o google nao quis aceitar e com o percurso a pé (faz-se uns valentes corta-caminhos, principalmente nos jardins) aqui nao identificados...
All and all, apesar do mau tempo, do frio e da falta de luz, apesar do Ecuménicos e apesar do cansaco, adorei Munique! Imagino voltar em dias soalheiros... ai os biergartens ao solinho.... (e eu nao gosto de cerveja, só bebo weißbier)!
É uma cidade Monumental, cheia de edifícios que justificam parar e apreciar, jardins e parques, avenidas largas e vida.
Fotos nao há, o blackberry nem com boa-vontade conseguia fotografar o que quer que fosse com a luz manhosa que tínhamos. Terao de ir espreitar o blog da Andorinha que lá conseguiu tirar umas quantas com a sua máquina.
@ Munique: dia 1
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Intro @ Munique
Depois de 8 horas no carro chegámos e somos recebidos por um tempo maravilhoso: frio, chuva e vento! Ideal para passear... por isso seguimos directamente para uma jantarada e copos! No final da noite estava tao cansada e trocada com jet lag (só tinha dormido no aviao 2 horas) que só dizia disparates e me trocava toda...
Definitivamente, já nao tenho 20 anos... a pedalada de antigamente já era...
@ Washington: consideracoes finais
Gostei muito, muito mesmo. Mais do que NY (eu sei que vou ser espancada por isso, mas que querem?!).
É uma cidade com prédios baixos (por lei os prédios nao podem ser mais altos do que o Capitólio) e bem preservados. Avenidas largas, por onde apetece passear a pé, com jardins e espacos verdes por todo o lado. Cafés e esplanadas sempre a espreita (menos no Mall).
O ambiente é acolhedor, senti-me sempre segura a passear, mesmo a noite.
As pessoas:
Simpatiquíssimas, claro. O atendimento ao cliente é impecável (muito podiam os Holandeses aprender - os portugueses também, atencao) e nunca há ninguém de trombas atrás de um balcao de um café ou loja. Dei por mim a pensar que devem andar todos a tomar Prozac, só pode!
Achei-os muito menos gordos do que estava a espera. Na verdade, contam-se pelos dedos das maos os verdadeiros obesos com que me cruzei. Fartei-me de ver malta com ar altamente atlético, essa é que é a verdade.
A percepcao que os Americanos se vestem todos mal é mentira. Pelo menos em Washington. Por todo o lado as pessoas estavam bem arranjadas, com pinta e estilo. Nem sempre era de acordo com o meu sentido estético, mas reconheco que havia ali umas combinacoes bem interessantes.
O custo de vida:
Quanto custa uma casa? Quanto pagam de electricidade? Qual o preco de um quilo de carne? Nao faco ideia.... do que experimentei, achei baratíssimo em comparacao com a Holanda. Jantares bem faustosos por menos de 30 dólares, almocos por menos de 10 dólares sem grande dificuldade. Os museus gratuitos e um bilhete de metro diário custa 8 dólares.
Embora tenha palmilhado muito km para tentar espremer ao máximo o tempo disponível, só tive dia e meio livre para explorar, pelo que estas opinioes valem o que valem.
@ Virginia: Arlington Cemetery
Impressionante. Poderia ter lá passado um dia inteiro a andar que nao conseguiria dar a volta ao cemitério. Poe uma perspectiva bem diferente nos "números". Ver tantas placas alinhadas nao me deixou indiferente. Vi turistas como eu, vi famílias a visitar familiares, presumo, vi pessoas simplesmente sentadas a beira de árvores a olhar os campos. Saí de lá verdadeiramente triste.
@ Virginia: Pentagon
@ Washington: os Monumentos
terça-feira, 18 de maio de 2010
@ Washington: os Museus
segunda-feira, 17 de maio de 2010
@ Washington: White House
@ Washington: National Cathedral
Infelizmente, a gargula do Darth Vader estava demasiado alta para se conseguir ver a olho nu e eu so tinha comigo o blackberry por isso zoom decente era para esquecer... mas valeu bem a pena!
Acho que o Darth Vader é um grande golpe publicitário. Mas a Catedral vale a visita.