Perdi-os no estádio de Alvalade...
Comprei bilhetes para o Pavilhao Atlantico.... eles cancelaram.
Comprei bilhetes para o Bessa, paguei aviao e marquei férias nessa semana... eles cancelaram.
Comprei bilhetes para logo a noite no Ahoy em Roterdao. Nao há notícias de cancelamentos... so far!
Por isso, daqui a menos de 12 horas, estarei, finalmente, a disfutar de um dos concertos mais antecipados e desejados de 2009.
Depeche Mode.
A vida em Amesterdao
Nao o retalho da vida de um medico, mas o retalho da vida de uma portuguesa na terra dos diques, bicicletas, tulipas, moinhos, queijo... e sim, das drogas e do Red Light District tambem.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
domingo, 29 de novembro de 2009
sábado, 28 de novembro de 2009
Desperdicio
Num dia frio mas soalheiro como hoje, nao ha conhecimento que compense o estar fechada das 9h as 21h na Faculdade!
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Gold
Recebi um simpático email a informar-me que, com 32 voos e 45.000 milhas acumuladas (desde Fev 09, quando aderi a flying blue), passei a Gold.
Soterrada em trabalho como estou, bem precisava de um "brilho" para me animar.
Soterrada em trabalho como estou, bem precisava de um "brilho" para me animar.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
(...)
Pela manha, o habitual. A correria do costume, o caminho da escola, a paragem para o café. Mal paro o carro, deparo-me com um cenário aterrador.
Um idoso passa de bicicleta, debaixo de chuva. Uma bicicleta antiga, de rodas grandes e um cesto na frente. Sem qualquer agasalho, ou artefacto que o protegesse, segue o seu caminho, não sei se com algum destino marcado. Numa poça de água, tropeça e cai. Exactamente na mesma altura em que uma carrinha passa, e que, miraculosamente, o consegue evitar.
Os transeuntes mais próximos correm em seu auxilio. Por momentos, e num rasgo de crueldade, da qual também sou vítima, confesso, julgo que estaria sob efeito de álcool. Porque é fácil, atribuir rótulos aos mais fracos. Entretanto percebo que não, e irrito-me comigo por tê-lo pensado. Fui injusta, e não gosto mesmo nada disso.
Oiço-o depois a falar com a Dona R., onde parei para comprar o jornal, e fico a olha-lo, num sentimento estranho. De compaixão, misturado com alguma ira virada a mim.
Sim Dona R, eu sei que já não tenho idade para estas coisas. Mas não, não tenho dinheiro para uma motoreta daquelas fechadas. A minha reforma não chega para isso. Medicamentos, água, luz. Sou sozinho, sabe como é.
Nós pensamos que sim, mas julgo que poucos saberemos como é. Percebo, que é esta a Solidão, que por vezes se fala por aí.
Pela CF - li e senti o fundo das entranhas a revolverem-se. Porque me custa muito a solidao, abandono e pobreza nos idosos.
Um idoso passa de bicicleta, debaixo de chuva. Uma bicicleta antiga, de rodas grandes e um cesto na frente. Sem qualquer agasalho, ou artefacto que o protegesse, segue o seu caminho, não sei se com algum destino marcado. Numa poça de água, tropeça e cai. Exactamente na mesma altura em que uma carrinha passa, e que, miraculosamente, o consegue evitar.
Os transeuntes mais próximos correm em seu auxilio. Por momentos, e num rasgo de crueldade, da qual também sou vítima, confesso, julgo que estaria sob efeito de álcool. Porque é fácil, atribuir rótulos aos mais fracos. Entretanto percebo que não, e irrito-me comigo por tê-lo pensado. Fui injusta, e não gosto mesmo nada disso.
Oiço-o depois a falar com a Dona R., onde parei para comprar o jornal, e fico a olha-lo, num sentimento estranho. De compaixão, misturado com alguma ira virada a mim.
Sim Dona R, eu sei que já não tenho idade para estas coisas. Mas não, não tenho dinheiro para uma motoreta daquelas fechadas. A minha reforma não chega para isso. Medicamentos, água, luz. Sou sozinho, sabe como é.
Nós pensamos que sim, mas julgo que poucos saberemos como é. Percebo, que é esta a Solidão, que por vezes se fala por aí.
Pela CF - li e senti o fundo das entranhas a revolverem-se. Porque me custa muito a solidao, abandono e pobreza nos idosos.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Nem mais
Viver todos os dias é ver o melhor e o pior. A cara antes da maquilhagem, as olheiras antes do café, o jantar queimado no tacho, o pijama foleiro, o robe de avó e as calças entaladas nas meias quando aperta o frio.
É levar com os nervos do dia-a-dia, a gritaria do trabalho ainda a fazer eco em casa, as dúvidas, a depressão de inverno, as manias e tiques e limpezas.
O Byron é que dizia: "é mais fácil morrer por uma mulher do que viver com ela". Porque viver é que é a grande prova. O grande amor.
E o que eu quero dizer é: o amor nunca devia ser tomado como um pressuposto - a célebre desculpa "claro que gosto de ti, senão não estava contigo". O amor deve ser dito em voz alta, manifestado em actos loucos e românticos de vez em quando, enviado por mensagem, escrito num telegrama, num espelho, no pó dos móveis, se for preciso.
O amor deve ser dito em voz alta mesmo quando se está lado a lado. Mesmo não: sobretudo quando se está ao lado.
Pela Juliette
É levar com os nervos do dia-a-dia, a gritaria do trabalho ainda a fazer eco em casa, as dúvidas, a depressão de inverno, as manias e tiques e limpezas.
O Byron é que dizia: "é mais fácil morrer por uma mulher do que viver com ela". Porque viver é que é a grande prova. O grande amor.
E o que eu quero dizer é: o amor nunca devia ser tomado como um pressuposto - a célebre desculpa "claro que gosto de ti, senão não estava contigo". O amor deve ser dito em voz alta, manifestado em actos loucos e românticos de vez em quando, enviado por mensagem, escrito num telegrama, num espelho, no pó dos móveis, se for preciso.
O amor deve ser dito em voz alta mesmo quando se está lado a lado. Mesmo não: sobretudo quando se está ao lado.
Pela Juliette
terça-feira, 24 de novembro de 2009
I amsterdam
Oslo
Stress pela manha, comboios nao vao para Schipol, houve incendio no túnel do aeroporto.
Felizmente tinha decidido nao ser parva e como tinha voo as 7 da manha, chamei um táxi e nem dei por nada. Senao acho que tinha sido desta que perdia um voo.
Depois de terminada a reuniao, e porque só tinha voo de regresso as 20.15h, fui passear um pouco pela cidade. Fiz a avenida principal de quem chega pela Estacao Central (Karl Johans Gate) até ao Palácio Real, passando pelo Teatro Nacional. Rua pedonal, cheia de lojas, muito giro. Como a chuva caia sem piedade, apanhei o tram 12 que faz um circulo pela cidade, passando por alguns dos pontos turísticos principais. Também gostei.
Decidida a nao me deixar vencer pela chuva, e porque oportunidades para passear assim em viagens de trabalho nao abundam, fui a Opera House, um edificio moderníssimo, junto a estacao, uma construcao de vidro e madeira, muito harmoniosa e projectada sobre o rio. Explorei o interior e o exterior. De saltos altos. E estava a chover a potes.
Ainda nao eram 5 da tarde e estava noite cerradíssima. Assim como se já fosse hora de ir para a cama.... que depressao.
Vencida pela molha, cansaco e saltos altos, fui para o aeroporto. Foi uma visita relampago, mas deu para ver que vale a pena uma espreitadela num fim-de-semana alargado.
Felizmente tinha decidido nao ser parva e como tinha voo as 7 da manha, chamei um táxi e nem dei por nada. Senao acho que tinha sido desta que perdia um voo.
Depois de terminada a reuniao, e porque só tinha voo de regresso as 20.15h, fui passear um pouco pela cidade. Fiz a avenida principal de quem chega pela Estacao Central (Karl Johans Gate) até ao Palácio Real, passando pelo Teatro Nacional. Rua pedonal, cheia de lojas, muito giro. Como a chuva caia sem piedade, apanhei o tram 12 que faz um circulo pela cidade, passando por alguns dos pontos turísticos principais. Também gostei.
Decidida a nao me deixar vencer pela chuva, e porque oportunidades para passear assim em viagens de trabalho nao abundam, fui a Opera House, um edificio moderníssimo, junto a estacao, uma construcao de vidro e madeira, muito harmoniosa e projectada sobre o rio. Explorei o interior e o exterior. De saltos altos. E estava a chover a potes.
Ainda nao eram 5 da tarde e estava noite cerradíssima. Assim como se já fosse hora de ir para a cama.... que depressao.
Vencida pela molha, cansaco e saltos altos, fui para o aeroporto. Foi uma visita relampago, mas deu para ver que vale a pena uma espreitadela num fim-de-semana alargado.
Franz Ferdinand
Som - Check
Energia em palco - Check
Comunicacao com público - Check
Resposta do público - Check (e isto é verdadeiramente raro)
Alinhamento bem conseguido - Check
Muito bom, nunca os tinha visto ao vivo e valeu bem a pena! Para quem quiser ver umas fotos, há aqui, no site do Heineken Music Hall.
Twillight - New Moon
Eu gostei dos livros. Quando os li desconhecia por completo a loucura que já na altura se estava a gerar. Leitura leve, fácil, mas... a page turner. Nao tenho pretensoes de intelectual que só gosta de Proust.
Posto isto, devo dizer que o vi o Twillight em DVD há coisa de 1 ano. Achei fraquito, nada a ver com o livro. A actriz que faz de Bella (que faz um bom papel no Panic Room) nao me convenceu no papel, o Edward é muito fraquinho, enfim. Mas vi o filme sem problemas. Nao me aqueceu nem arrefeceu.
Este fim de semana fui ver o New Moon ao cinema. Big mistake
Fui no primeiro fim-de-semana pós estreia. Huge mistake
Fui a sessao das 15h. Collossal mistake
Rodeada de adolescentes, com um ratio feminino/masculino de 9/1, passei o filme a ranger os dentes de irritacao. Aparece o genérico: gritaria estridente em dolby sorround!!! Nao queria acreditar.... mas ia ser muito pior...
Sempre que aparecia o Jacob (quase sempre em tronco nu- no livro também está mas é apenas consequencia da mudanca física sem tentativas de manipular hormonas aos saltos - a solucao fácil) as míudas punham-se aos gritos histéricas; Sempre que aparecia o Edward, as míudas aos gritos possuídas voltavam; sempre que alguém dizia que amava alguém só se ouviam gritinhos e suspiros... Uma tortura!!!! Foram 2 horas de tortura sonora!
Tentando prestar atencao ao filme em si (complicado tendo em conta que qualquer som com decibéis acima de respiracao no cinema me perturba valentemente), devo dizer que foi uma seca!
Lento, lento, lento.... chato e comprido. Fiquei sempre a espera que o filme "arrancasse". Nao o fez.
Se gostaram dos livros e querem ver o filme, esperem pelo dvd.
Posto isto, devo dizer que o vi o Twillight em DVD há coisa de 1 ano. Achei fraquito, nada a ver com o livro. A actriz que faz de Bella (que faz um bom papel no Panic Room) nao me convenceu no papel, o Edward é muito fraquinho, enfim. Mas vi o filme sem problemas. Nao me aqueceu nem arrefeceu.
Este fim de semana fui ver o New Moon ao cinema. Big mistake
Fui no primeiro fim-de-semana pós estreia. Huge mistake
Fui a sessao das 15h. Collossal mistake
Rodeada de adolescentes, com um ratio feminino/masculino de 9/1, passei o filme a ranger os dentes de irritacao. Aparece o genérico: gritaria estridente em dolby sorround!!! Nao queria acreditar.... mas ia ser muito pior...
Sempre que aparecia o Jacob (quase sempre em tronco nu- no livro também está mas é apenas consequencia da mudanca física sem tentativas de manipular hormonas aos saltos - a solucao fácil) as míudas punham-se aos gritos histéricas; Sempre que aparecia o Edward, as míudas aos gritos possuídas voltavam; sempre que alguém dizia que amava alguém só se ouviam gritinhos e suspiros... Uma tortura!!!! Foram 2 horas de tortura sonora!
Tentando prestar atencao ao filme em si (complicado tendo em conta que qualquer som com decibéis acima de respiracao no cinema me perturba valentemente), devo dizer que foi uma seca!
Lento, lento, lento.... chato e comprido. Fiquei sempre a espera que o filme "arrancasse". Nao o fez.
Se gostaram dos livros e querem ver o filme, esperem pelo dvd.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Nascer do sol em Amesterdao
Há muito tempo que nao assistia a um.
É o único aspecto positivo de ter chegado ao trabalho hoje as 04.50h...
É o único aspecto positivo de ter chegado ao trabalho hoje as 04.50h...
Het Gooi
No domingo, e porque tinhamos o carro estacionado a porta, decidimos ir dar um passeio a Almere e depois pela área do Gooi, que é das zonas mais caras (e mais giras, para mim) nos arredores de Amesterdao.
Entre almoco, café, copo de vinho, passeio a pé e de carro, chegámos a conclusao que, para quem tem dinheiro, é o subúrbio perfeito. Muito verde, com água, lojas e comércio, gente na rua, mas rural e com casas maiores. Limpíssimo e organizado.
Naarden entao vale muito a pena conhecer. Para quem quer explorar algo fora de Amesterdao sem ser cidade, é dica preciosa. 20 mns de comboio. A zona da fortaleza (Vesting) é inspiradora... o Arsenal é lindo e um conceito de centro comercial muito a parte e há cafés e lojas abertas até ao domingo.
Entre almoco, café, copo de vinho, passeio a pé e de carro, chegámos a conclusao que, para quem tem dinheiro, é o subúrbio perfeito. Muito verde, com água, lojas e comércio, gente na rua, mas rural e com casas maiores. Limpíssimo e organizado.
Naarden entao vale muito a pena conhecer. Para quem quer explorar algo fora de Amesterdao sem ser cidade, é dica preciosa. 20 mns de comboio. A zona da fortaleza (Vesting) é inspiradora... o Arsenal é lindo e um conceito de centro comercial muito a parte e há cafés e lojas abertas até ao domingo.
Cezanne - Picasso - Mondrian
Este sábado aproveitei que ia estar em Haia para um jantar para ir visitar o Gemeente Museum Den Haag, nomeadamente para ir ver a exposicao temporária de Cézanne, Picasso e Mondrian.
Mondrian:
Cézanne:
Alguns dos quadros que estavam expostos:
Picasso
Mondrian:
Cézanne:
Segundo a explicacao introdutória da exposicao, Cézanne é considerado o "pai da arte moderna" e Picasso e Mondrian seguiram o seu exemplo. Os três foram responsáveis por aquilo que é talvez o mais decisivo do desenvolvimento em toda a história da arte: o início da arte abstracta.
Também aprendi que nenhum outro artista do século XIX teve uma influência mais pesada e mais duradoura nos seus sucessores que Paul Cézanne.
Talvez. Aliás, se eles o dizem eu acredito, que me confesso uma total leiga no assunto.
Mas confesso que nao vejo. Deve ser problema meu, mas nao vejo o onde é que Cézanne influenciou tanto Picasso e Mondrian. Nao vejo isso nos quadros retratados. Nas cores, no traco, no tema, nao encontro as pontes de um para os outros.
Adoro Cézanne, Picasso tem quadros que me dizem muito e outros nem tanto e Mondrian tem meia-dúzia de que gosto (antes de ter embarcado no abstraccionismo total), mas se consigo estabelecer alguns paralelos entre Picasso e Mondrian, isso nao me acontece de todo com Cézanne.
A exposicao nao é enorme, quanto a mim está perfeita em termos de dimensao, mas a organizacao das salas é um pouco confusa. Acabei por ver uma sala no final que se referia a um período inicial... nao se tinha perdido nada por numerarem as salas para nao se perder a lógica.
All and all, pos-me a pensar e a contemplar, e gostei imenso.
Valeu bem a visita!
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Oh happy day!
Acabei de descobrir que a partir de 2010, como terei contrato local, vou ter direito a 36 dias de férias por ano!!!!!
OH YES!!!
OH YES!!!
Receita para sobreviver ao Inverno:
Fair trade and slave free 72% cocoa chocolate. A venda no Super de Boer.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Sint Maarten
No nosso dia de Sao Martinho festeja-se, na Holanda, o Sint-Maarten.
As criancas andam na rua com lanternas de papel a cantar cancoes específicas para este dias e a pedir doces, tal como no Halloween Americano.
No caminho para casa, sem exagero, devo ter-me cruzado com mais de 100 criancas a pedir doces. Como aqui anoitece cedissimo, já era noite cerrada. Acompanhadas só dos pais ou em grupos, parecia que as ruas estavas inundadas de pequenos pirilampos. E de risos felizes e bocas lambuzadas.
Na falta de castanhas, foi uma boa alternativa.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Wellington
Ha que seculos que queria comprar umas e aqui faz muitissimo sentido...
Mas ou eram de ma qualidade e duras,
Ou eram caras,
Ou nao tinham piadinha nenhuma,
Ou nao combinavam com a maior parte da minha roupa...
Hoje encontrei as minhas!
Agora sim, estou preparada para o Inverno. Fisicamente preparada, claro esta... psicologicamente nunca me habituarei aos meses Novembro - Fevereiro por estas bandas.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Há 2 minutos, no Google talk...
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Guy Fawkes
Remember, remember, the fifth of November...
Foi ontem que se celebrou a Bonfire Night e eu a pensar que se nao tivesse de ir para Leuven para mais um fim-de-semana inteiro a partir a tola no mba, ia sentar-me no meu sofá e rever isto:
Foi ontem que se celebrou a Bonfire Night e eu a pensar que se nao tivesse de ir para Leuven para mais um fim-de-semana inteiro a partir a tola no mba, ia sentar-me no meu sofá e rever isto:
3 anos de blog
Após a meta de 3 anos em Amesterdao, cumpre-se hoje 3 anos de blog.
Com mais ou menos interesse, mais ou menos actualizacoes, cá se vai aguentando.
Celebre-se entao!
Com mais ou menos interesse, mais ou menos actualizacoes, cá se vai aguentando.
Celebre-se entao!
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
H-E-L-P!!
A propósito deste post de há umas semanas... em que me queixava da falta de tempo...
Desde que cheguei de Tokyo a minha vida no tasco tem estado um caos e a acrescentar as viagens e deslocacoes que já estavam planeadas a partir de Novembro, acrescentaram-se:
Uma workshop para organizar até ao fim do mes e ainda nem sequer consegui conciliar as agendas dos participantes para se encontrar uma data;
Mais uma ida a Paris, já para a semana, e
Uma ida a Oslo e a Londres na semana seguinte e em dias consecutivos.
Antes que me digam que tenho imensa sorte por poder ir a tantos sítios, informo que estas viagens implicam invariavelmente acordar as 5h, apanhar aviao as 7h, ir para uma reuniao durante umas horas, apanhar o aviao de volta e chegar a casa perto das 23h). E no dia seguinte, recomecar tudo de novo. E o trabalho no escritório nao se faz sozinho, só fica acumuladinho a espera do meu regresso...
Tudo viagens de 1 dia, nao dá para passear, ver ou conhecer.
Uma treta, portanto.
(a unica vantagem é a rapidez com que acumulo milhas... ai quando tiver férias, tantos destinos quase a borla a minha espera....)
Desde que cheguei de Tokyo a minha vida no tasco tem estado um caos e a acrescentar as viagens e deslocacoes que já estavam planeadas a partir de Novembro, acrescentaram-se:
Uma workshop para organizar até ao fim do mes e ainda nem sequer consegui conciliar as agendas dos participantes para se encontrar uma data;
Mais uma ida a Paris, já para a semana, e
Uma ida a Oslo e a Londres na semana seguinte e em dias consecutivos.
Antes que me digam que tenho imensa sorte por poder ir a tantos sítios, informo que estas viagens implicam invariavelmente acordar as 5h, apanhar aviao as 7h, ir para uma reuniao durante umas horas, apanhar o aviao de volta e chegar a casa perto das 23h). E no dia seguinte, recomecar tudo de novo. E o trabalho no escritório nao se faz sozinho, só fica acumuladinho a espera do meu regresso...
Tudo viagens de 1 dia, nao dá para passear, ver ou conhecer.
Uma treta, portanto.
(a unica vantagem é a rapidez com que acumulo milhas... ai quando tiver férias, tantos destinos quase a borla a minha espera....)
Um mastro em frente a janela
A Delta Lloyd, uma empresa muitíssimo conhecida na Holanda, teve o seu IPO esta semana em Bolsa.
Para celebrar, decidiram colocar o seu (e agora os especialistas na matéria podem bater-me se quiserem) barco / veleiro na Beursplein com visitas guiadas para assinalar o evento!
Ora, eu trabalho na Beursplein num 4o andar e portanto, estou habituada a ver céu. Durante esta semana, vejo um enorme mastro e velas.
(Apesar na enormidade do bicho, o meia-laranja veio-me buscar ao trabalho as 20h na 2a feira e nao viu o barco na praca... estamos os dois queimadinhos)
Para celebrar, decidiram colocar o seu (e agora os especialistas na matéria podem bater-me se quiserem) barco / veleiro na Beursplein com visitas guiadas para assinalar o evento!
Ora, eu trabalho na Beursplein num 4o andar e portanto, estou habituada a ver céu. Durante esta semana, vejo um enorme mastro e velas.
(Apesar na enormidade do bicho, o meia-laranja veio-me buscar ao trabalho as 20h na 2a feira e nao viu o barco na praca... estamos os dois queimadinhos)
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Tokyo - a comida
Tokyo é uma cidade cara.
Ponto assente nisto.
Muito cara.
Mas como em qualquer sítio, nao há nada como lhe conhecer as manhas. Ou aprende-las a custa da experiencia...
O truque em Tokyo é mesmo este: Espreitar pela janela. Se estiver cheio e com fila de espera (o que em Tokyo nao é complicado) de japoneses, é bom e barato (ou pelo menos, acessivel).
Se estiver vazio, é manter a distancia, pois será caro com toda a certeza e nao há garantia de qualidade. Caímos no primeiro dia no erro de seguir uma recomendacao do Hotel... estavamos com mais de 35 horas sem dormir em cima, arrasados e só queriamos jantar perto do hotel num sitio que fosse bom. O restaurante estava vazio mas entrámos na mesma. A comida era péssima e pagámos quase 50 euros. E nao passámos das entradas. Uma desilusao.
Ponto assente nisto.
Muito cara.
Mas como em qualquer sítio, nao há nada como lhe conhecer as manhas. Ou aprende-las a custa da experiencia...
O truque em Tokyo é mesmo este: Espreitar pela janela. Se estiver cheio e com fila de espera (o que em Tokyo nao é complicado) de japoneses, é bom e barato (ou pelo menos, acessivel).
Se estiver vazio, é manter a distancia, pois será caro com toda a certeza e nao há garantia de qualidade. Caímos no primeiro dia no erro de seguir uma recomendacao do Hotel... estavamos com mais de 35 horas sem dormir em cima, arrasados e só queriamos jantar perto do hotel num sitio que fosse bom. O restaurante estava vazio mas entrámos na mesma. A comida era péssima e pagámos quase 50 euros. E nao passámos das entradas. Uma desilusao.
No entanto, e ao fim de uns dias, conseguimos jantar por 17/18 euros os dois consumindo uma quantidade de sushi, sashimi, temaki e outros quejandos que alimentariam uma família de 5! Nem queria acreditar! Eu perdi a conta mas acho que comi para cima de 25 pecas (que nao sashimi)... no comments ...
Decididamente, o meu intake de omega 3 esta semana foi um exagero! Devo ter comido para cima de 1 kg de peixe cru, entre atum, salmao, lula, polvo, sardinha, cavala, enguia, ovas... uma maravilha.
Os Yakitori também nao sao maus. Sao as espetadas de carne/peixe (cozinhado). Sabem bem e tal mas prefiro sushi. As tempuras também sabem bem, mas faz-me confusao comer comida "deep fried". O cérebro dá sinal que aquilo é péssimo e as papilas nao conseguem apreciar como deve ser...
Finalmente as sobas /udons (noodles) nao me convencem... no Japao sao muito sensaboroes. Prefiro as sobas que como no Wagamamma de cá. Temos pena, mas é assim mesmo.
Quanto as bebidas, provei a cerveja local (Kirin) que nao gostei. Mas eu nao gosto de cerveja nenhuma, por isso o meu nao gostar nao significa mesmo nada de nada!
Quanto ao sake... bem... posso dizer que sake quente nao gosto mas o sake fresco escorrega muito bem! Experimentei vários dias (em alternativa ao chá verde) e gostei bastante. Mas dá uma ressaca danada, principalmente quando se bebe até as 5h da manha e as 9h já se está a trabalhar... o que vale é que a idade ainda dá para enganar e recebi vários comentários de pessoas a dizer que estava com um ar muito fresco para quem tinha andado na rambóia até tao tarde (éramos um grupo de 8 pessoas). O resto da malta tinha um ar verdadeiramente lamentável e destruído!
Finalmente, o chá verde. O rei das bebidas no Japao. Maravilhoso! Adorei o sabor mais amargo que tem, o depósito que se forma, a cor verde profunda e fosca (adeus Lipton, nunca mais quero nada contigo!). Trouxe um carregamento (e uma chavena como deve ser para o beber) e vinha triste porque nao vai durar muito mas já me indicaram uma loja em Amesterdao que vende chá japones a seria! Estou contente...
Tokyo - as pessoas
Visitar uma cidade com 12 milhoes de habitantes implica forcosamente falar das pessoas que a habitam.
A cidade em si é uma loucura de gente, parecem formigas, todos super iguais, atarefados e a correr. Era incapaz de viver numa cidade assim, sem tempo nem espaco para mim.
As mulheres sao bonitas e vestem-se, na generalidadede, de forma muito elegante; um pouco antiquada, ou vintage, mas muito femininas. É pena que sejam curtas de pernas e nao terem rabo senao era um lavar de olhos. Os homens vestem-se todos de igual. Assustador. Fato preto ou cinzento, camisa branca e pasta preta. Nem sequer fatos castanhos se veem. Sao absolutamente monocromáticos. Parecem fotocópias.
E pelo que consegui descobrir por falar com locais (com uma amostra extremamente limitada e nada representativa), as horas de trabalho sao muitas. Muitas mesmo. Falei com 3 estagiárias da empresa equivalente a minha e elas trabalham das 8h as 22h como regra, tem 15 dias de férias por ano e partilham um apartamento de 10 m2. Porque as rendas sao caras. Nenhuma delas tinha ido a zona dos restaurantes/bares a que o grupo foi (em Ginza) porque era muito caro. Assustador. Vieram de todo o lado do país e reconhecem que nao conhecem quase nada de Tokyo. Estao a trabalhar lá há cerca de 6 meses.
Fora das áreas de escritórios, o contraste de indumentária nao podia ser maior. A quantidade de raparigas vestidas num mix de lolita e prostituta é chocante!!! De meias e ligas a mostra com mini saias, sapatos altos e lacinhos /fitas no cabelo... estranhíssimo!!! E sempre muitas rendas, bordados, rosas e beiges. Difícil de classificar... para além das que se vestem como figuras anime, confesso que dessas vi pouco, embora fosse preparada.
Os japoneses (homens) sao todos feios e sem piada nenhuma. Acreditem em mim, ou se vestem de fato (todos iguais) e pastinha, ou sao tao andróginos que quase parecem gaijas. E há muitos que acham que o máximo do estilo é vestirem-se num mix de gangsters e chulos. Deve ser para fazer pendant com as lolitas prostitutas... Mas lá é normal e fashion.
Deve ser as poucas coisas em que podem romper com a normalidade, o padrao, a rotina. Trabalham tantas horas que o tempo livre para hobbies, passear ou seja o que for é extremamente limitado. Vingam-se na roupa, no karaoke e no sake. Who can blame them?
A cidade em si é uma loucura de gente, parecem formigas, todos super iguais, atarefados e a correr. Era incapaz de viver numa cidade assim, sem tempo nem espaco para mim.
As mulheres sao bonitas e vestem-se, na generalidadede, de forma muito elegante; um pouco antiquada, ou vintage, mas muito femininas. É pena que sejam curtas de pernas e nao terem rabo senao era um lavar de olhos. Os homens vestem-se todos de igual. Assustador. Fato preto ou cinzento, camisa branca e pasta preta. Nem sequer fatos castanhos se veem. Sao absolutamente monocromáticos. Parecem fotocópias.
E pelo que consegui descobrir por falar com locais (com uma amostra extremamente limitada e nada representativa), as horas de trabalho sao muitas. Muitas mesmo. Falei com 3 estagiárias da empresa equivalente a minha e elas trabalham das 8h as 22h como regra, tem 15 dias de férias por ano e partilham um apartamento de 10 m2. Porque as rendas sao caras. Nenhuma delas tinha ido a zona dos restaurantes/bares a que o grupo foi (em Ginza) porque era muito caro. Assustador. Vieram de todo o lado do país e reconhecem que nao conhecem quase nada de Tokyo. Estao a trabalhar lá há cerca de 6 meses.
Fora das áreas de escritórios, o contraste de indumentária nao podia ser maior. A quantidade de raparigas vestidas num mix de lolita e prostituta é chocante!!! De meias e ligas a mostra com mini saias, sapatos altos e lacinhos /fitas no cabelo... estranhíssimo!!! E sempre muitas rendas, bordados, rosas e beiges. Difícil de classificar... para além das que se vestem como figuras anime, confesso que dessas vi pouco, embora fosse preparada.
Os japoneses (homens) sao todos feios e sem piada nenhuma. Acreditem em mim, ou se vestem de fato (todos iguais) e pastinha, ou sao tao andróginos que quase parecem gaijas. E há muitos que acham que o máximo do estilo é vestirem-se num mix de gangsters e chulos. Deve ser para fazer pendant com as lolitas prostitutas... Mas lá é normal e fashion.
Deve ser as poucas coisas em que podem romper com a normalidade, o padrao, a rotina. Trabalham tantas horas que o tempo livre para hobbies, passear ou seja o que for é extremamente limitado. Vingam-se na roupa, no karaoke e no sake. Who can blame them?
domingo, 1 de novembro de 2009
Tokyo
A viagem correu lindamente. A parte do trabalho foi fantastica.
As ferias...
Tivemos a maioria dos dias com sol...
Apanhamos um furacao;
Sobrevivemos as temperaturas negativas no Mt. Fuji;
Andamos de comboio bala;
Comi sushi e sashimi que nunca mais acabava (e que bom, jasus... e o meu paraiso, peixe mais fresco era dificil, so se viesse ainda aos pulos no prato);
Andamos kms e kms a pe;
Perdemo-nos quase todos os dias
Jantei no restaurante do Kill Bill,
Aproveitamos os 3 dias que tinhamos o mais possivel
Resistimos varias dias com directas de forma a contornar o jet-lag
Mas chega de conversa, deixo um cheirinho do que vimos...
As ferias...
Tivemos a maioria dos dias com sol...
Apanhamos um furacao;
Sobrevivemos as temperaturas negativas no Mt. Fuji;
Andamos de comboio bala;
Comi sushi e sashimi que nunca mais acabava (e que bom, jasus... e o meu paraiso, peixe mais fresco era dificil, so se viesse ainda aos pulos no prato);
Andamos kms e kms a pe;
Perdemo-nos quase todos os dias
Jantei no restaurante do Kill Bill,
Aproveitamos os 3 dias que tinhamos o mais possivel
Resistimos varias dias com directas de forma a contornar o jet-lag
Mas chega de conversa, deixo um cheirinho do que vimos...
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