Pelo facto de nao estar em Portugal, por vezes coibo-me de escrever sobre os assuntos da actualidade portuguesa.
Há sempre aquela tendencia para se achar que "quem está fora, nao racha lenha", ou em bom portugues, se me pisguei do País, nao tenho direito a mandar postas de pescada. A verdade é que raramente há assuntos que nao me puxem a língua, mas poucos acabam aqui escritos.
Isto tudo para dizer que podia dizer muita coisa acerca do casamento homossexual e da adopcao, mas a I. antecipou-se e escreveu tudo tao bem, que escuso de tentar dizer o mesmo por outras palavras. É só seguir o link para o texto.
A vida em Amesterdao
Nao o retalho da vida de um medico, mas o retalho da vida de uma portuguesa na terra dos diques, bicicletas, tulipas, moinhos, queijo... e sim, das drogas e do Red Light District tambem.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
MY Amsterdam # 2
É também a cidade das montras. Que me fazem frequentemente "take the long way home".
Esta foto foi tirada através de uma janela de montra na Raadhuistraat. É uma almofada. Imensas vezes saio do trabalho directa para casa (mas) atravessando desnecessariamente meia cidade, só porque sim. Piorque gosto desta cidade. E uma das razoes sao as montras. Sao tantas as lojas com artigos interessantes, diferentes e originais... Desde antiguidades, roupas, curiosidades para a casa ou decoracao, quadros ou esculturas, há um pouco de tudo e quase sempre vejo algo que me desperta a atencao. Neste dia, calhou ser a fronha. Mas tantas me páram no caminho que se tornaram parte integrante do que a cidade representa para mim.
Esta foto foi tirada através de uma janela de montra na Raadhuistraat. É uma almofada. Imensas vezes saio do trabalho directa para casa (mas) atravessando desnecessariamente meia cidade, só porque sim. Piorque gosto desta cidade. E uma das razoes sao as montras. Sao tantas as lojas com artigos interessantes, diferentes e originais... Desde antiguidades, roupas, curiosidades para a casa ou decoracao, quadros ou esculturas, há um pouco de tudo e quase sempre vejo algo que me desperta a atencao. Neste dia, calhou ser a fronha. Mas tantas me páram no caminho que se tornaram parte integrante do que a cidade representa para mim.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
India (I) - The International Kite festival (Ahmedabad)
Nem sei o que escrever. Olho para o teclado e faltam-me as palavras. A India é toda ela um paradoxo, a tese e antítese de si mesma.
Colorida e cinzenta, Feliz e deprimente, Rica e Pobre.
A minha viagem levou-me apenas a Ahmedabad, a cidade principal da regiao do Gujarat. Tive uma pequena escala em Delhi, mas nem sequer saí do aeroporto.
Em Ahmedabad, passei grande parte dos dias fechada no campus a ter aulas. Tivémos duas meias tardes livres para disfrutarmos. Um dos dias coincidiu com o Ahmedabad International Kite Festival, que é uma dos acontecimentos anuais mais importantes da cidade. Celebra-se no dia 14 de Janeiro, que também é feriado (Makar Sankranti) e coincide com a data de mudanca de trópico. O vento muda de direccao a volta desta data e a sua intensidade torna-se claramente perceptível. Perfeito para os papagaios de papel.
Na véspera estivémos num terraco de um café e partilhei dos momentos mais especiais de toda a viagem. Éramos apenas 4 pessoas, com 3 empregados do café, a tentar lancar papagaios e a juntar-nos a um céu pintado de todas as cores. O entardecer com a sua luz rosa e os milhares de pontos coloridos tornaram aquela hora das melhores de 2010 (e ainda agora o ano comecou).
Com a permissao dos donos, subimos para o telhado da casa e juntámo-nos aos locais que lá estavam a lancar papagaios.
No dia 14 a cidade fica irreconhecível. Milhares de papagaios nos céus, de todas as cores e feitios, durante todo o dia. É impossível descrever a alegria palpável no ar, nos sorrisos, na amabilidade com que se ofereceram para por os nossos papagaios a voar e sempre que os mesmos corriam riscos de cair, os voltavam a por lá no alto. Até serem cortados por outros papagaios e tudo recomecar.
A luta pelo lugar mais alto no céu é feroz e a guita que segura os papagaios é embebida em cola e pó de vidro para poder cortar as guitas dos outros papagaios. É uma competicao séria, mas descontraída.
E passámos a tarde com pessoas com quem mal conseguíamos comunicar, partilhando papagaios e sorrisos. Um dia maravilhoso.
Como nao podia deixar de ser, fui completamente transportada para a cena do "Kite Runner" em que a amizade se transforma no mesmo momento em que a glória infantil é obtida. E a descricao do concurso que é feita no livro, se alguma coisa, peca por defeito. Nao há fotografias que consigam captar a beleza de um céu como o vi.
India (II) - a cidade de Ahmedabad
É caótica, colorida e labirítica.
Andei de tuc-tuc e a pé. É completamente impossível manter qualquer sentido de orientacao em ruas que parecem ter sido desenhadas por um arquitecto louco. Tudo enviesado, aos "esses", ruas que terminam umas nas outras sem qualquer sentido.
Em todo o lado há mercados de rua, em todo o lado há vacas e cabras e camelos, riquexós (ou tuc-tucs) e pessoas. Nao há passeios, as estradas nao tem marcacoes e há transito em todas as direccoes (andar em contra-mao é frequente).
É menos suja do que estava a espera. Segundo me disseram, Delhi ou Mumbai sao muito piores em termos de pobreza e limpeza.
É menos suja do que estava a espera. Segundo me disseram, Delhi ou Mumbai sao muito piores em termos de pobreza e limpeza.
Também nao há hordas de criancas a pedir na rua, fiquei agradavelmente surpreendida. Nao sei se é por os níveis de pobreza em Ahmedabad nao serem tao maus quanto noutras regioes do pais, se é pelo facto de terem poucos turistas e, por isso, essa nao ser uma forma de rendimento "normal", a verdade é que se consegue passear por todo o lado relativamente a vontade.
Visitei templos hindus maravilhosos, vi mesquitas (por fora, claro), explorei os mercados e o comércio de rua. Só tive um único percalco (com um condutor de tuc-tuc), o que foi claramente positivo. Nao é uma cidade com muito para oferecer em termos turísticos e compreende-se o porque de nao constar nos pontos de paragem típicos, mas eu gostei.
India (III) - As pessoas
Fiquei agradavelmente surpreendida, tenho de confessar.
Nao sei se foi da preparacao pré-viagem, se foi por depois de ter visto a miséria e pobreza do Egipto, já criei alguma capacidade de resistencia, sinceramente gostei.
Andei por onde quis, nunca me senti incomodada (observada, sim. Muito. E fotografada sem autorizacao também, muito) nem desconfortável. Falei com as vendedoras dos mercados, pedi para tirar fotos, observei as criancas a ser criancas, vi muita alegria nas faces a minha volta pese embora a pobreza económica evidente. O choque em relacao ao que tinha sentido no Egipto nao podia ter sido maior. A pobreza financeira é a mesma, mas a intelectual/emocional nao podiam ser mais diferentes. As pessoas estavam curiosas sobre nós, queriam saber de onde vínhamos, sorriam e diziam adeus.
E nao consigo deixar de me convencer que tem de estar relacionado com as religioes dominantes (Islamismo no Egipto e Hinduismo na India).
India (IV) - A pobreza
Estava por todo o lado, entrava-me pelos olhos dentro assim que saia do campus.
Pessoas a dormir a beira da estrada, famílias inteiras sem um abrigo nem proteccao, com lumes acessos a 30 cms de camioes que passam, criancas nuas sentadas no chao imundo, roupas estendidas nas arvores e nos muros, vacas e cabras a partilhar o mesmo espaco, lixo por todo o lado. Desolador.
Custa-me horrores assistir a isto. Nao suporto. E discutir com o condutor do riquexó se a viagem custará 30 ou 40 rupias (uma diferenca de cerca de 5 centimos para mim) como se fosse a discussao mais essencial ao futuro da humanidade. E se pago 5 ou 10 rupias por um papagaio de papel... Nao sei. É suposto regatear, sei que se me pedem 30 pediriam 10 a um local, que estou efectivamente a ser roubada, mas... é complicado.
E saber que o sistema de castas ainda continua bem vivo. E que a elite Indiana, mesmo a que teve acesso a educacao no estrangeiro e voltou, continua a compactuar com o establishment.
Um pequeníssimo exemplo: o campus é gigante (cerca de 100 hectares) e está com obras em algumas partes. Obviamente, há imensos empregados de construcao civil envolvidos. E sao eles que dormem, com as familias, junto aos muros da faculdade. Como nao tem dinheiro para arrendar casa no centro de Ahmedabad e nao querem ter de viajar para estarem no trabalho a horas, simplesmente "acampam" em frente a faculdade. E a faculdade sabe-o e nada faz. Vários professores (que ja deram aulas em Oxford, Harvard, MIT, etc...) que voltaram para ensinar na India mencionaram o assunto como sendo uma inevitabilidade.... Ora batatas para isto! Com 100 hectares, nao podiam organisar umas tendas de campanha ou algo do género? Se salários maiores nao sao possíveis, nao podiam "reduzir" uma parte do salário, se necessário, mas criar o mínimo de condicoes para aquelas pessoas? Para nao terem de dormir em chao de terra batida, rodeados de fumos de escape, poluicao e perigo?
Nao, pelos vistos nao ocorreu a ninguém. Será assim algo de tao complicado?!
E a facilidade com que as pessoas se habituam as mordomias é impressionante. Ao principio da semana toda a gente do meu grupo que queria algo para comer, levantava-se e ia a mesa do buffet buscar. No final, fartei-me de ver pessoas a pedir aos empregados para trazer coisas específicas. Nao era de todo mal-intencionado, mas o servilismo da parte dos empregados era tao evidente que "naturalmente" as pessoas assumiram uma postura um pouco diferente. E isto numa semana.
(Da pobreza nao há fotos. Tirei algumas, nao propositadamente, mas que reflectem a miséria existente. Nao as vou partilhar)
Pessoas a dormir a beira da estrada, famílias inteiras sem um abrigo nem proteccao, com lumes acessos a 30 cms de camioes que passam, criancas nuas sentadas no chao imundo, roupas estendidas nas arvores e nos muros, vacas e cabras a partilhar o mesmo espaco, lixo por todo o lado. Desolador.
Custa-me horrores assistir a isto. Nao suporto. E discutir com o condutor do riquexó se a viagem custará 30 ou 40 rupias (uma diferenca de cerca de 5 centimos para mim) como se fosse a discussao mais essencial ao futuro da humanidade. E se pago 5 ou 10 rupias por um papagaio de papel... Nao sei. É suposto regatear, sei que se me pedem 30 pediriam 10 a um local, que estou efectivamente a ser roubada, mas... é complicado.
E saber que o sistema de castas ainda continua bem vivo. E que a elite Indiana, mesmo a que teve acesso a educacao no estrangeiro e voltou, continua a compactuar com o establishment.
Um pequeníssimo exemplo: o campus é gigante (cerca de 100 hectares) e está com obras em algumas partes. Obviamente, há imensos empregados de construcao civil envolvidos. E sao eles que dormem, com as familias, junto aos muros da faculdade. Como nao tem dinheiro para arrendar casa no centro de Ahmedabad e nao querem ter de viajar para estarem no trabalho a horas, simplesmente "acampam" em frente a faculdade. E a faculdade sabe-o e nada faz. Vários professores (que ja deram aulas em Oxford, Harvard, MIT, etc...) que voltaram para ensinar na India mencionaram o assunto como sendo uma inevitabilidade.... Ora batatas para isto! Com 100 hectares, nao podiam organisar umas tendas de campanha ou algo do género? Se salários maiores nao sao possíveis, nao podiam "reduzir" uma parte do salário, se necessário, mas criar o mínimo de condicoes para aquelas pessoas? Para nao terem de dormir em chao de terra batida, rodeados de fumos de escape, poluicao e perigo?
Nao, pelos vistos nao ocorreu a ninguém. Será assim algo de tao complicado?!
E a facilidade com que as pessoas se habituam as mordomias é impressionante. Ao principio da semana toda a gente do meu grupo que queria algo para comer, levantava-se e ia a mesa do buffet buscar. No final, fartei-me de ver pessoas a pedir aos empregados para trazer coisas específicas. Nao era de todo mal-intencionado, mas o servilismo da parte dos empregados era tao evidente que "naturalmente" as pessoas assumiram uma postura um pouco diferente. E isto numa semana.
(Da pobreza nao há fotos. Tirei algumas, nao propositadamente, mas que reflectem a miséria existente. Nao as vou partilhar)
India (V) - a comida
Levei Imodium rapid, levei ultra-levur, levei paracetamol, levei ben-u-ron, levei antibiótico de largo expectro.
Comi fruta fresca e cortada todos os dias,
Comi legumes crus,
Bebi lassis e sumos de fruta,
Comi tudo o que havia de local.
Tive cuidado com os sítios em que comia, nunca bebi água sem ser mineral.
Nao tive nem um sustozinho para recuerdo! E comi taaaao bem.... spicy, curry, chilli, coconut... tudo maravilhoso!
Comi fruta fresca e cortada todos os dias,
Comi legumes crus,
Bebi lassis e sumos de fruta,
Comi tudo o que havia de local.
Tive cuidado com os sítios em que comia, nunca bebi água sem ser mineral.
Nao tive nem um sustozinho para recuerdo! E comi taaaao bem.... spicy, curry, chilli, coconut... tudo maravilhoso!
India (VI) - consideracoes gerais/finais
Gostei muito da viagem. Gostava de voltar.
Mas a voltar, nao quero conhecer Delhi nem Mumbai. Eu sei que é estúpido, que sao as principais cidades, mas nao vou conseguir lidar com o que me espera, já percebi. E nao vou de férias para ser molestada emocionalmente, lamento.
Essas cidades é que sao a India, dizem-me. Nao concordo. A India que eu conheci (e conheci tao pouco) é bem mais do que a miséria e pobreza. Muito mais. Goa, Bengalore, Agra, Kerala. Um dia volto.
Mas a voltar, nao quero conhecer Delhi nem Mumbai. Eu sei que é estúpido, que sao as principais cidades, mas nao vou conseguir lidar com o que me espera, já percebi. E nao vou de férias para ser molestada emocionalmente, lamento.
Essas cidades é que sao a India, dizem-me. Nao concordo. A India que eu conheci (e conheci tao pouco) é bem mais do que a miséria e pobreza. Muito mais. Goa, Bengalore, Agra, Kerala. Um dia volto.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
MY Amsterdam # 1
Há muitas Amsterdam nesta cidade em que vivo.
Há a cidade dos turistas que vem a procura da droga liberalizada e prostituicao legal;
há a cidade dos Holandeses que, diferentes e rejeitados nas suas vilas, procuraram abrigo e aceitacao na aberta e mais anónima Amesterdao;
há a cidade dos outros Holandeses, que em busca de melhores empregos ou melhores salários, aqui rumaram;
há a cidade dos locais, que sempre cá viveram, presenciaram as suas mudancas e transformacoes;
há a cidade dos emigrantes sem formacao ou sem emprego;
há a cidade dos expatriados,
há a cidade dos ricos,
há a cidade dos pobres,
etc...
Amesterdao é uma cidade como todas, composta também por um conjunto de pessoas muito diferentes, com percursos diversos, que circulam em áreas iguais ou distintas, com os seus hábitos, rotinas, visao.
E há a minha.
Que é de certeza igual a Amesterdao de muita gente. Mas que é a minha.
A partir dessa ideia, decidi comecar a publicar umas fotos da minha Amesterdao, tiradas por mim.
Esta é a vista do meu local de trabalho. Gosto dos telhados, muito inclinados, tortos e com feitios estranhos. Gosto deles principalmente nos dias de neve. Gosto de trabalhar num sítio em que se olhar em frente só vejo céu. Em que me posso abstrair do que me rodeia e ver um quadro ligeiramente diferente todos os dias.
Há a cidade dos turistas que vem a procura da droga liberalizada e prostituicao legal;
há a cidade dos Holandeses que, diferentes e rejeitados nas suas vilas, procuraram abrigo e aceitacao na aberta e mais anónima Amesterdao;
há a cidade dos outros Holandeses, que em busca de melhores empregos ou melhores salários, aqui rumaram;
há a cidade dos locais, que sempre cá viveram, presenciaram as suas mudancas e transformacoes;
há a cidade dos emigrantes sem formacao ou sem emprego;
há a cidade dos expatriados,
há a cidade dos ricos,
há a cidade dos pobres,
etc...
Amesterdao é uma cidade como todas, composta também por um conjunto de pessoas muito diferentes, com percursos diversos, que circulam em áreas iguais ou distintas, com os seus hábitos, rotinas, visao.
E há a minha.
Que é de certeza igual a Amesterdao de muita gente. Mas que é a minha.
A partir dessa ideia, decidi comecar a publicar umas fotos da minha Amesterdao, tiradas por mim.
Esta é a vista do meu local de trabalho. Gosto dos telhados, muito inclinados, tortos e com feitios estranhos. Gosto deles principalmente nos dias de neve. Gosto de trabalhar num sítio em que se olhar em frente só vejo céu. Em que me posso abstrair do que me rodeia e ver um quadro ligeiramente diferente todos os dias.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Em rumo ao sol
Amanha o meu corpo vai sentir os efeitos de diferencas climatéricas em alto grau.
Rumo a terra de Gandhi, do caril, do Kama Sutra, do Ganges e Bollywood.
Em Amesterdao estarao -3 graus, em Ahmadabad estarao 26 graus. OBA! SOL!
Para consideracoes sobre o sistema de castas, descricao do meu sofrimento e depressao a vista da pobreza (já ando a preparar-me mentalmente há meses, entre livros e filmes, tenho feito o possível), desarranjos intestinais e análise do mundo empresarial e académico Indiano... voltem depois de dia 20! Até lá, este blog vai em em mba field trip para a India.
Rumo a terra de Gandhi, do caril, do Kama Sutra, do Ganges e Bollywood.
Em Amesterdao estarao -3 graus, em Ahmadabad estarao 26 graus. OBA! SOL!
Para consideracoes sobre o sistema de castas, descricao do meu sofrimento e depressao a vista da pobreza (já ando a preparar-me mentalmente há meses, entre livros e filmes, tenho feito o possível), desarranjos intestinais e análise do mundo empresarial e académico Indiano... voltem depois de dia 20! Até lá, este blog vai em em mba field trip para a India.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Fresquinho...
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
thalys
Depois de tantos voos o ano passado e desventuras, decidi que em 2010 ia apostar no TGV... Pois.
A minha viagem inaugural no Thalys Amesterdao-Paris foi, como nao podia deixar de ser, memoravel. (Sim, eu sei que vim de Paris ontem a noite, e que teria sido melhor ficar por la mais uma noite, mas eu gosto de complicar! NOT)
As 6.15h ja estavamos a arrancar (a horas). Fiquei bem impressionada. Internet gratuita a funcionar e pequeno-almoco simpatico.
Chegamos a Bruxelas a horas mas nao partimos em direccao a Paris. La veio a vozinha agoirenta anunciar que teriamos atraso de 1 hora e meia por falta de pessoal disponivel em Bruxelas para seguir no comboio...
Resultado, a rapidez saiu-me lenta e so cheguei as 11h da manha.
E desde as 17.25h que ja ca estou novamente em direccao a Amesterdao. Ate agora so com 20 minutos de atraso. Nao esta mau...
Se tudo correr bem estou em casa as 22h (ja jantada. Podia ser pior).
A minha viagem inaugural no Thalys Amesterdao-Paris foi, como nao podia deixar de ser, memoravel. (Sim, eu sei que vim de Paris ontem a noite, e que teria sido melhor ficar por la mais uma noite, mas eu gosto de complicar! NOT)
As 6.15h ja estavamos a arrancar (a horas). Fiquei bem impressionada. Internet gratuita a funcionar e pequeno-almoco simpatico.
Chegamos a Bruxelas a horas mas nao partimos em direccao a Paris. La veio a vozinha agoirenta anunciar que teriamos atraso de 1 hora e meia por falta de pessoal disponivel em Bruxelas para seguir no comboio...
Resultado, a rapidez saiu-me lenta e so cheguei as 11h da manha.
E desde as 17.25h que ja ca estou novamente em direccao a Amesterdao. Ate agora so com 20 minutos de atraso. Nao esta mau...
Se tudo correr bem estou em casa as 22h (ja jantada. Podia ser pior).
Mini road trip
Depois de Paris, e porque:
a) Estava um frio de rachar para andar de um lado para o outro, e
b) Tinhamos carro a disposicao, o que nunca acontece quando vamos a Paris...
Decidimos fazer uma especie de mini road-trip, com paragem em Versailles, Chartres e Calais, antes de regressarmos a casa.
Versailles e absolutamente maravilhoso. Ja la tinha estado ha uns 10 anos (ou mais) e voltei a adorar. Desta vez nao fiz o interior porque estava cheio de gente e uma fila monstra e o sol ja nao ia durar muito tempo, de modo que andamos a explorar os jardins e a discutir a vida do Luis XIV e da Marie-Antoinette, desterrada num sitio lindo, mas desterrada.
Ainda demos umas voltinhas pela cidade e tudo e bonito e arranjado, claramente e uma zona de malta muito muito rica. E as vilas a volta sao um encanto para se passear.
Depois de Versailles, fomos ate Chartres, onde chegamos ja de noite... e isso significa que as minhas poucas fotos ficaram miseraveis.... hei-de receber umas optimas da nossa parceira de viagem, mas para ja publico esta da Wikipedia.
O marco mais importante de Chartres e a sua catedral, que faz parte do patrimonio da Unesco. A sua construcao comecou em 1145 e terminou em 1232. Absolutamente esmagadora (tem mais de 1000 metros quadrados), impoe-se sobre toda a cidade e vales circundantes. A vila em si tem muito charme, ruas estreitas e torcidas cheias de casinhas e comercio. Fica a cerca de 1 hora de Paris e merece bem a visita.
A ultima paragem do periplo foi em Calais.
Calais está localizada no estreito de Dover, no ponto mais estreito do Canal da Mancha (apenas 34 km de largura) e e a cidade francesa mais próxima da Inglaterra.
A parte velha da cidade, Calais-Nord, está situada em uma ilha artificial rodeada por canais e portos. A parte moderna da cidade, St-Pierre, fica na parte sul e sudeste da cidade. Infelizmente, e uma cidade em geral triste e feia... a zona do cais de embarque para os ferrys esta rodeada de predios com um aspecto muito deprimente. A praia esta mal aproveitada e a zona costeira parece Albufeira. Fiquei muito triste.
Tenho ha anos a pancada de ir a Inglaterra e partir de ferry de Calais. E ver os montes brancos de Dover a chegada. Assim ja nao me apetece tanto.... acho que vou ter de partir de Dunkerque.
Esta era a praca gira de Calais.
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