Eu gosto do que faco, gosto do trabalho em si, gosto da falta de rotina, gosto da variedade.
Mas detesto sentir que o trabalho me obriga a abdicar do resto das coisas que gosto. Trabalhar, para mim, é um veículo. Para a realizacao profissional, para o exercício intelectual, para ter dinheiro e poder fazer todas as outras coisas de que gosto. Costumo dizer que a vida das 9h as 17h é importante, mas das 17h as 9h é muito mais.
E este mes, o trabalho está a esmagar. Eu tento, muito, chegar a todo o lado. Mas ainda nao tenho o dom da ubiquidade. E perder a graduation custa-me. Muito. Nao pela cerimónia (embora a ideia de gozar com a tradicao e me agradasse) mas pelo fechar de um capítulo com uma celebracao.
3 comentários:
Estas como eu que perdi a cerimonia de entrega dos diplomas - mas a culpa foi da minha ex-universidade, recebo mail a avisar da cerimonia, marco viagem e 3 semanas antes da cerimonia eles enviam outro mail a avisar que se tinham enganado na data e que afinal era na semana a seguir; quando eu ja tinha outra viagem marcada para ir a um congresso; fiquei mesmo triste!
Entendo o que tu dizes. Acho que dou demasiada importancia ao trabalho, por ser tao absorvente. Acho que vivemos numa epoca de devocao 'ossal' ao trabalho, e ainda nos fazem sentir que temos sorte de ter trabalho.
Claratje,
Irra, eu ficaria piurca!
Rubi,
Quase todos damos demasiada importancia ao trabalho... é mesmo difícil saber quando dizer: basta!
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